“Quando a República Islâmica aprisiona um artista, (…) ela lhe dá material, ideias”, disse o cineasta dissidente iraniano Jafar Panahi, um dos favoritos à Palma de Ouro, em Cannes, nesta quarta-feira (21), ao dizer que as autoridades devem “arcar com as consequências”.
“Para mim, é absurdo e surreal!”, disse ele em uma coletiva de imprensa, após ter estreado seu filme “Um Simples Acidente” no dia anterior – uma crítica direta ao poder – que pôde apresentar pessoalmente no festival pela primeira vez em 15 anos.
O longa-metragem é baseado em depoimentos de presos políticos que aram décadas atrás das grades no Irã e com quem Panahi, preso duas vezes (86 dias em 2010 e quase sete meses entre 2022 e 2023), compartilhou uma cela coletiva por um tempo.
“Como você pode colocar um artista na cadeia e não entender o que isso significa";el.parentNode.insertBefore(s,el);})();(function(n,v,g){nov='Navegg';if(!n[nov]){nav=v.createElement('script');nav.src=g;nav.async=true;nbv=document.getElementsByTagName('script')[0];nbv.parentNode.insertBefore(nav,nbv);n[nov]=n[nov]||function(parms){n[nov].q=n[nov].q||[];n[nov].q.push([this,parms])};}}) (window,document,'https://tag.navdmp.com/universal.min.js');window.naveggReady=window.naveggReady||[];window.nvg92573=new Navegg({acc:92573});