Elon Musk anunciou sua saída do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos depois de apenas cinco meses no cargo.
Em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira, 30, o presidente Donald Trump negou ter entrado em conflito com o bilionário e afirmou ter um “pressentimento” de que Musk voltará ao governo no futuro.
“Ele fez um trabalho fantástico”, concluiu o republicano, que teve o proprietário da Tesla e do X (antigo Twitter) como principal financiador de sua campanha para voltar à Casa Branca, em 2024.
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Musk e Trump: o que houve?
A aproximação na campanha eleitoral rendeu, na posse presidencial, a criação de um órgão inédito para Trump alocar o aliado, com o objetivo declarado de reduzir despesas do governo americano. Nos cinco meses em que chefiou a pasta, o bilionário promoveu demissões em massa em agências federais e tentou ar dados confidenciais do Tesouro dos EUA.
Na coletiva de despedida, Musk usou uma camiseta com a estampa “The Dogefather”, em alusão ao órgão que comandou, e afirmou que seguirá atuando como conselheiro do presidente.
Embora ambos tenham negado a existência de um atrito, o bilionário vinha criticando a agenda de isenções fiscais, tributação a produtos estrangeiros e aumento nos gastos com a Defesa promovida pelo ex-chefe. Conforme reportaram agências internacionais, as divergências públicas desgastaram a relação dos aliados.