 "Reprodução/Instagram")
O Itamaraty exigiu que o governo israelense libere imediatamente os 12 ativistas a bordo da embarcação “Madllen”, que tinha como objetivo levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Entre os ageiros estão a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila.
Por meio de comunicado, o órgão brasileiro apelou ao princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e também destacou “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”.
O Itamaraty ainda ressaltou que as embaixadas na região estão “sob alerta” para prestar “assistência consular cabível, em consonância com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares”.
+ Quem é o brasileiro detido com Greta Thunberg em Israel
Israel interceptou na madrugada desta segunda-feira, 9, a embarcação com os ativistas, e ressaltou que os tripulantes devem “retornar aos seus países”. “O ‘iate das selfies’ das ‘celebridades’ está navegando com segurança em direção às costas de Israel”, ironizou o Ministério das Relações Exteriores israelenses.
A embarcação pertence à Coalizão da Flotilha da Liberdade, movimento internacional que presta solidariedade aos palestinos. O navio zarpou de Catânia, no sul da Itália, no dia 1° de junho, com o objetivo de chamar atenção para a grave crise humanitária em Gaza, onde, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), toda a população está sob ameaça de fome.