Lira, Benedita, Moro: deputados faltam a sessão virtual e terão salário descontado

Lula Marques/Agência Brasil
Plenário da Câmara Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou na abertura dos trabalhos da Casa, na segunda-feira, 2, que a sessão do dia teria “efeito istrativo”.

O anúncio implica em desconto no contracheque para parlamentares que não participam das atividades, um dispositivo comumente usado pela Mesa Diretora para incentivar a presença necessária para realizar votações.

O Congresso realizou virtualmente sua única sessão da semana — a partir desta terça-feira, 3, as atividades são interrompidas para sediar o Fórum Parlamentar do Brics –, e a aferição de presença foi feita por meio do InfoLeg, aplicativo usado pelos parlamentares para participar do plenário virtual.

A prática ficou expressa quando deputados aliados de Jair Bolsonaro (PL) participavam de uma manifestação ao lado do ex-presidente em Brasília e, sem deixar o palanque, usaram seus celulares para votar na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) pela suspensão parcial das ações penais contra Alexandre Ramagem (PL-RJ), colega que é acusado de participar de uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Mesmo com a possibilidade de trabalhar virtualmente, no entanto, 16 parlamentares não “bateram ponto” no InfoLeg e devem ter descontos nos vencimentos referentes ao mês junho.

Quem são os deputados

— A.J. Albuquerque (PP-CE);

— Arthur Lira (PP-AL);

— Benedita da Silva (PT-RJ);

— Delegada Katarina (PSD-CE);

— Doutor Luizinho (PP-RJ);

— Luiz Ovando (PP-MS);

— Felipe Carreras (PSB-PE);

— Heitor Schuc (PSB-RS);

— Isnaldo Bulhões (MDB-AL);

— Luciano Bivar (União Brasil-PE);

— Mersinho Lucena (PP-PB);

— Moses Rodrigues (União Brasil-CE);

— Pastor Eurico (PL-PE);

— Rafael Brito (MDB-AL);

— Rosângela Moro (União Brasil-SP);

— Simone Marquetto (MDB-SP).